domingo, 18 de maio de 2008

sugestões de atividades

SUGESTÕES DE ATIVIDADES SOBRE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

INSETICIDA BIOLÓGICO

Objetivo: Proporcionar ao aluno o conhecimento e o processo de extração de inseticidas ecológicos, cuja ação é de repelir insetos domésticos sem proporcionar uma ação residual tóxica ao meio ambiente.
Material: - bastão de vidro;
- Equipamento de filtragem simples;
- Erlemeyer;
- funil;
- proveta;
- álcool.
Reagentes:
- fumo em rolo ou cigarro;
Técnica:
1 – verter no erlemeyer 10g de fumo com 10ml de solução alcoólica a 70%;
2 – levar a mistura ao aquecimento a 40°C por 15 min.;
3 – filtrar a solução e guardar num frasco plástico rotulado
4 – aplicar o inseticida, utilizando a embalagem de desodorante.










VELA ECOLÓGICA

Material: - cadinho de metal;
- chapa elétrica;
- pavio de vela;
- pipeta;
- tampa metálica com 3 cm de diâmetro;
- cola.
Reagentes:
Vela moída – 20gr.
Óleo de citronela – 10ml
Técnica:
1 – colocar no cadinho 20g de vela moída e aquecer;
2 – fixar na tampa metálica 3 cm do pavio de vela;
3 – verter o cadinho com vela em fusão com auxílio da tenaz para as tampas;
4 - Verter, rapidamente, com o auxílio da pipeta, algumas gotas, de 5 a 10 gotas, de citronela na massa em fusão.
5 – deixar esfriar e colocar em uso, sentir o aroma.








ESSÊNCIAS ARIMATIZANTES

Material: - cadinho metálico;
- chapa metálica;
- haste metálica;
- vidro de relógio.
Reagente:
- casca de limão, canela, cravo, arruda, pimenta 10mg.
Técnica:
1 – colocar o cadinho em chapa elétrica com 10g da canela ou cravo;
2 – aquecer o cadinho na chapa a 80°C. Controlar com o termômetro próximo à chapa elétrica;
3 – fixar o termômetro na haste metálica;
4 – sentir o odor da essência que se desprende pelo calor.

















PONTO DE VISTA

Objetivo:
· Valorizar a importância de cada elemento no equilíbrio da natureza;
· Desenvolver o sentido do belo em relação a todos os elementos da natureza;
· Observar árvores sob diversos pontos de vista.
Procedimento:
1 – distribuir uma folha de papel para cada participante e dividi-la em seis partes;
2 - Cada participante desenhará uma árvore que seria escolhida por:
a. um pássaro para construir seu ninho;
b. um proprietário de serraria;
c. quem quer estender uma rede para descansar;
d. uma família que deseja fazer um piquenique;
e. um artista;
f. um agrônomo que veio localizar uma árvore doente, a fim de trata-la.
3 – Montar um painel com os desenhos.
Conclusão: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________



UMA VOLTA NO QUARTEIRÃO

Objetivos:
· Rever o ambiente urbano pelo qual se passa todos os dias de forma apressada e desatenta, observar com olhos de quem investiga a natureza e dela obtém o máximo de observações.
Procedimentos:
Sugestões para o professor:
a) Em sua preleção, antes de sair da escola com a turma, o professor deverá alertar os alunos de que estarão sendo um fator de alteração da rotina do lugar visitado, a começar pelo fato de um grupo numeroso de pessoas caminhar relativamente junto. Pode-se sugerir que grupos menores, de cinco a seis alunos, se distanciem um pouco dos demais. O trabalho deve ser realizado com discrição, e ruas movimentadas requerem um cuidado especial.
b) A conveniência ou não de coletar amostras (solo, vegetação, insetos, por exemplo) será decidida pelo professor, adaptando o roteiro às suas necessidades. A atividade pode ser adaptada para um parque, uma praça ou um terreno baldio próximo.
c) Ao retornar à classe, os alunos serão orientados a organizar suas anotações e registrar as informações que não puderam ser anotadas antes.
d) Nas aulas marcadas para a discussão geral, cada grupo deverá trazer suas conclusões e apresenta-las para a classe. O professor, então, conduzirá o debate, procurando generalizar algumas das características do ambiente urbano (eventualmente, o material coletado poderá ser observado em parte dessas aulas).
1ª Etapa: Coleta de dados.
Observe o ambiente que você está percorrendo sob os aspectos seguintes e registre todas as informações e sensações que julgar importante. Não tenha pressa de acabar.
1) Atividades humanas: quais se desenvolvem na área – comércio, indústria, residências; qual é a intensidade do tráfego de veículos e pessoas;
2) Solo: topografia, tipo de pavimentação, existência e estado de conservação do sistema de canalização das águas pluviais – valetas, sarjetas, bueiros;
3) Arborização: existência e estado da arborização nas ruas e nos jardins das casas;
4) Plantas ruderais são espécies que se instalam em ambientes criados pelo homem sem “serem convidadas” geralmente são de pequeno porte e vivem em beiras de estrada, frestas de concreto, telhados. Caso ocorram, descreva seu aspecto, tamanho e em que locais aparecem. Tente estabelecer padrões para a ocorrência dessas plantas.
5) Musgos e liquens: procure-os em troncos, muros e paredes e nas calçadas. Caso encontre, registre as condições do ambiente em que ocorrem (iluminação, umidade).
6) Animais: registre a presença ou indícios de animais (pegadas, fezes, pêlos e penas, carapaças). Note em que tipo de ambiente ocorre insetos, aranhas e outros pequenos invertebrados. Ao levantar pedras e tijolos, não coloque a mão por baixo. Após observar recoloque tudo no lugar.
Ao terminar o tempo reservado para esta etapa, retorne à escola com o restante da turma.
2ª etapa: Discussão.
a) Que relações podem ser feitas entre as condições gerais observadas no local visitado e o tipo de atividade que nele se desenvolve?
b) Tente relacionar a ocorrência e a distribuição das plantas com as condições do ambiente. O que parece favorecê-las? Uma vez que não foram plantadas intencionalmente, como chegaram lá?
c) A vegetação observada parece ser suficiente como área verde? Por quê?
d) Até que ponto a vegetação pode ser um agente modificador do ambiente que você visitou? Explique.
e) Os animais observados (ou cujos indícios foram notados) parecem ser habitantes nativos da área ou foram, voluntariamente ou não, atraídos pelo homem? Exemplifique.
f) Os animais observados se distribuem de um modo que parece casual, ou estão associados a algum fator do ambiente? Qual?
g) De que forma a presença de lixo e detritos altera o ambiente? Que tipos de organismos devem ser beneficiados por essa “conseqüência da atividade humana”? Que tipos devem ser prejudicados? Exemplifique.
h) Embora você não estivesse equipado para observar diretamente microrganismos (bactérias, algas, protozoários), sua ocorrência pôde ser detectada? Explique.
i) Até que ponto o ambiente que você estudou pode ser considerado um ecossistema? Ou seria vários micro ecossistemas em um ambiente maior? Ou, ainda, a região é tão afetada pela presença humana que não ocorrem nela as interações que caracterizam um ecossistema? Discuta essas possibilidades, anotando uma delas ou propondo outra. Justifique suas opiniões.
j) Em que aspectos a “ecologia urbana” da área que rodeia a escola deve ser modificada? A quem cabe propor e/ou realizar tais mudanças?






CAÇA ECOLÓGICA

Objetivo:
ü Localizar objetos e seres vivos na natureza;
ü Desenvolver o hábito de apreciar sem causar dano natural.
Procedimentos:
1. Os participantes receberão uma relação de elementos que deverão localizar;
2. Percorrerão uma área natural buscando visualizar o maior número possível de itens relacionados na lista.
3. Os participantes se reunirão e farão a conferência dos itens localizados e não localizados, bem como, o local onde foram avistados.
Lista
Assinale os elementos observados.
NÃO ARRANQUE OU RETURE DO LUGAR O MATERIAL CITADO.
. Uma pena
2. Uma planta que demonstre que um inseto a visitou
Uma formiga transportando algo
Uma árvore com um ninho
Uma planta com espinhos
Um animal camuflado
Um inseto polinizando uma flor
Algo que seja felpudo
Um tronco se decompondo
Uma semente espalhada pelo vento
Uma planta que cheira bem
Algo que faça barulho
Algo que não tenha utilidade para a natureza
Uma flor com três pétalas
Fezes de pássaros em uma folha
Algo que demonstre que humanos já estiveram aqui antes
Um painel solar
Algo que seja importante na natureza
Algo que você nunca viu antes
Uma árvore parcialmente oca
Algo que seja macio
Liquens em uma pedra
Um som feito pela natureza
Algo que os humanos não poderiam viver sem
A casa de um animal que vive embaixo da terra
Conclusão: ________________________________________________________


ACHE SEU PARCEIRO

Objetivos:
Identificar animais comuns pelo nome;
Agrupar alguns animais de acordo com suas características.
Procedimentos:
Os animais se locomovem de modos diferentes. Isso ocorre por causa de sua forma e do tipo de habitat em que vivem ou também dos inimigos que têm. Os animais também se comunicam de forma diferenciada, através de sons ou de movimentos especiais.
Esse jogo de sons e movimentos introduz os alunos a uma variedade de animais e através de debate eles serão capazes de começar a identificar espécies individuais, relacionando-se a diferentes habitats.
Material:
Ø 4 sacos contendo tiras de papel com o nome de diferentes animais (cada saco deve ter tiras iguais de papel.
Procedimentos:
Fora da sala de aula, divida os alunos em quatro grupos iguais, certificando-se que há nome de animal para cada criança. Ex: para uma turma de 36 alunos, deverá ter 4 grupos de 9 e em cada saco o nome dos mesmos 9 animais.
Espalhe os grupos. Dê a cada grupo um saco e cada estudante deve retirar do saco uma tira de papel, ler seu animal e não falar para os outros;
Explique que para cada animal existem outros três iguais e eles devem se achar. Eles podem encontrar-se se movendo como animal e/ou produzindo sons.
Quando você falar “já” eles devem começar a achar seus parceiros. À medida que se encontram se movem juntos, até os quatro se acharem.
O jogo termina com nove grupos de quatro crianças.
Discussão:
Após o término do jogo, escolha um componente de cada grupo para representar seu animal, assim os outros grupos poderão adivinhar;
Faça perguntas aos grupos, que envolvam questões sobre o tipo de alimentação, o local onde vivem;
No jogo deverá ter mamíferos, aves, répteis, anfíbios, insetos, etc.…
Peça que os estudantes se agrupem de acordo com a classificação e pergunte às crianças por que eles estão em grupos deferentes.



PROCURA-SE

Objetivos:
· Valorizar a formação de valores que levem a mudança de atitude no dia-a-dia;
· Permitir troca de experiências entre os participantes.
Procedimentos:
1. Convide os participantes a entrevistarem o maior número possível de pessoas e compilarem a lista com um nome diferente para cada item.

Ficha:
PROCURA-SE POR UMA PESSOA QUE:
1 – Dormiu sob as estrelas: _____________________________________
2 – Viu o nascer do sol a pelo menos um ano: __________________
3 – Recicla ou separa o lixo: ____________________________________
4 – Goste de plantar mudas de plantas: _______________________
5 – Tenha cheirado a terra há pelo menos um mês: _____________
6 – Sabe de onde vem a água que bebe: _________________________
7 – Sabe localizar o Cruzeiro do Sul: __________________________
8 – Não tenha medo de barata: _________________________________
9 – Tenha mudado seu estilo de vida nos últimos anos para melhorar o meio ambiente: ______________________________________
10 – tenha impedido alguém de sujar o ambiente: ______________


Conclusão: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________



MELHORANDO O AMBIENTE ESCOLAR

Objetivos:
· Preservar o ambiente escolar;
· Contribuir para a limpeza da escola.
Material:
Ficha para coleta de dados.
Procedimentos:
a. Observar o ambiente escolar, no que se refere à limpeza das salas de aula, banheiros, cozinha, refeitório, pátio e outras dependências.
b. Registrar as observações na ficha;
c. Promover discussão sobre o que foi observado quanto à higiene dos ambientes, quanto aos cuidados que as pessoas têm ou não com o ambiente escolar;
d. Listar possíveis formas de levar à comunidade o que foi constatado e alternativas de solução para os problemas identificados;
e. Apresentar, em mural da escola, um relatório com as informações colhidas e as propostas de trabalho.







ADITIVOS QUÍMICOS: PROTEÇÃO OU PERIGO?

Objetivo:
· Identificar os tipos de aditivos químicos que ingerimos.
Procedimentos:
v Colete, em sua casa, embalagens de alimentos, tampinhas de refrigerantes e de outros produtos;
v Organize, em sua sala de aula uma sessão de leitura dos códigos aí contidos e sua ação maléfica no organismo humano;
v Habitue-se, assim, a escolher os alimentos, evitando aqueles que apresentam embalagens dilaceradas, latas amassadas, estufadas e maior concentração de aditivos químicos;
v Evite, também, as frutas e verduras estragadas. Nestes casos denuncie aos jornais e à Saúde Pública da sua cidade;
v Divulgue a tabela de aditivos pela escola e nos lugares por onde você passa.








ADITIVOS QUÍMICOS NO ORGANISMO

Objetivo:
· Demonstrar como os aditivos químicos permanecem na corrente sanguínea, no tecido celular;
· Mostrar a importância da utilização de produtos naturais na alimentação para manter uma boa saúde, por exemplo: bebidas naturais (sucos).
Material:
§ 2 tubos de ensaio;
§ 1 aquecedor de gás;
§ 5g – pó de sobremesa artificial;
§ 5 ml de suco natural;
§ 2 feixes de algodão;
§ Ácido acético (vinagre);
§ Pinça.
Procedimentos:
1ª – Colocar em tudo de ensaio 5 ml de suco natural e outro de pó de sobremesa artificial, adicionando um pouco de água e 4 gotas de ácido acético;
2ª – Imergir os feixes de algodão nos tubos;
3ª – Levar os tubos de ensaio ao aquecimento até ferver (borbulhar), por alguns minutos;
4ª – Retirar os feixes de algodão dos tubos e realizar a prova num copo com água.
Discussão:
- Após esta experiência, o que pode ser constatado em cada um dos feixes?
- Que relação existe com o nosso organismo?


PRODUTOS BIODEGRADÁVEIS

Objetivo:
· Confeccionar produtos de limpeza baseados em sabão orgânico;
· Identificar que estes produtos causam menos danos ao meio ambiente, se não usados em excesso.
Material:
Ø Duas barras de sabão de coco (400g);
Ø Dois limões;
Ø Um copo de amoníaco;
Ø 6 litros de água;
Modo de fazer:
I. Derreter o sabão ralado ou picado em 1 litro de água fervente;
II. Deixar esfriar. Acrescentar 5 litros de água, o suco dos limões e o amoníaco. Misturar.
III. Engarrafar e etiquetar as garrafas. SABÃO DE COCO PARA PIA.





DESINFETANTE PARA BANHEIRO

Material:
· Trinta folhas verdes de eucalipto;
· 1 litro de álcool;
· 5,5 litros de água quente;
· Sobras de sabonete.
Modo de fazer:
1) Amassar bem as folhas do eucalipto;
2) Juntar às folhas ao álcool e meio litro de água morna;
3) Colocar em vasilha fechada e deixar em descanso por 24 horas;
4) Picar as sobras de sabonete e derreter nos 5 litros de água quente;
5) Após a água esfriar, acrescentar o líquido de eucalipto que ficou de molho. Misturar.
6) Guardar em frasco bem fechado e rotular: Desinfetante – Aroma natural de eucalipto.





AMACIANTE DE ROUPAS

Material:
§ Um sabonete azul pequeno (90g);
§ 100 ml de água de rosas;
§ Uma colher de sopa de glicerina;
§ 1 litro de água fervente;
§ 4 litros de água;
Modo de fazer:
1) Raspar o sabonete, juntar a água fervente e mexer bem, até derretê-lo completamente.
2) Despejar o restante da água, juntar a água de rosas e a glicerina;
3) Guardar em frasco bem fechado e rotular: AMACIANTE DE ROUPAS.







ILHAS DE CALOR
As farmácias como indicadores ambientais.
Objetivo:
v Reconhecer que a qualidade ambiental de uma cidade influência diretamente a saúde dos seus habitantes, quando o ar atmosférico está poluído, quando as águas subterrâneas estão contaminadas, a população sofre as conseqüências.
Procedimentos:
Em grupos, visitar as farmácias do bairro para saber para que tipo de problemas de saúde seja vendido, naquele mês, a maior parte dos remédios. Notar que não é necessário saber os nomes dos remédios, mas sim para que servem.
ü Anotar os três principais tipos de problemas de saúde;
ü Apresentar os resultados dos grupos em sala de aula;
ü Procurar identificar as causas;
ü Repetir a atividade dois meses depois e comparar os resultados. Existe algum fator ambiental atuando negativamente na saúde da população?




OS POSTOS DE SAÚDE COMO INDICADORES

Solicitar nos postos de saúde um resumo de atendimento dos últimos cinco anos.
Fazer o mesmo para o Hospital mais próximo da escola.
Com os professores, fazer uma análise incluindo:
a. Quais as doenças mais comuns? (será que elas têm alguma coisa a ver com a qualidade ambiental?);
b. Os casos de doenças têm aumentado ou diminuído? Por quê? Que providências foram tomadas para diminuir ou evitar tais casos?
Quando estiverem nas visitas aos hospitais e postos de saúde, perguntar sobre o número de médicos que ali trabalham, e se esse número aumentou de acordo com o crescimento da população.






ÁGUA POTÁVEL

Objetivos:
ü Reconhecer água potável, utilizando-se dos sentidos do olfato e visão;
ü Exemplificar variações de composição da água e analisar o comprometimento ou não em relação a saúde.
Procedimentos:
1. Distribua copinhos numerados contendo água potável:
a. Água potável;
b. Com sal;
c. Acrescida de leite;
d. Com molho de soja;
e. Com detergente;
f. Acrescida de vinagre.
2. Cada participante deve identificar e registrar se a água de cada copo é potável, utilizando os sentidos do olfato e da visão.
3. Fazer uma discussão geral checando os registros do grupo.
Ficha para registro:
A ÁGUA DO COPO É POTÁVEL?
1.
2.
3.
4.
5.
6.







OBSERVANDO A ÁGUA QUE BEBEMOS

Objetivo:
· Identificar a qualidade da água que sai da torneira.
Procedimento:
o Amarrar um pano branco sobre a saída de água de uma torneira. Deixar o pano funcionar como coador ou filtro durante uma semana.
Convidar um técnico da companhia de água e esgotos de sua cidade para dar uma palestra sobre “Água que bebemos”.
No dia da palestra, trazer para a sala de aula o pano que ficou amarrado na torneira e solicitar que o técnico explique para a turma o que aconteceu (o pano deverá ficar esverdeado ou barrento, ou mesmo limpo, vai depender da qualidade da água que é servida em sua cidade).
Recolher o pano algumas horas antes da palestra. Usar a torneira normalmente.




MEDINDO A CHUVA

Objetivos:
· Construir um pluviômetro, para medir a quantidade de chuva uma vez por semana, durante o ano letivo (se possível repetir a experiência e comparar os dados).
· Organizar os dados em (gráficos, tabelas, quadros, etc.)
Materiais:
a. Funil;
b. 1 frasco (de maionese serve, desde que tenha os lados paralelos).
A boca do funil tem de ser maior que o fundo do frasco. Medir o raio da boca do funil.
Procedimento:
Ø Medir o raio do fundo do frasco, em seguida, utilizar a fórmula:

h = ­­­­ raio do funil²
raio do fundo do frasco²

O valor h encontrado será a escala a ser utilizada, na tira de papel a ser colocada do lado de fora do frasco.
Cada marca equivalerá a 1 mm de chuva.
Exemplo: raio do funil = 60 mm (6cm)
Raio do frasco = 40 mm (4cm)

h = 60² = 3600 = 2,25 mm
40² 1600
Logo, cada marca na escala da tira de papel deverá ser espaçada por 2,25 mm assim:
Cada marca de 2,25 mm, equivale a 1mm de chuva/24h
4mm de chuva em 24 horas.
Cada marca representará 1mm de chuva. No exemplo acima, teríamos então 4mm de chuva naquele dia.
No Brasil, temos uma média de 1880mm, de chuva por ano. Nos desertos, cerca de 250-500mm/ano; na Amazônia, em torno de 2500mm/ano e nos cerrados, 1500mm/ano.





PEQUENOS PINGOS, GRANDES GASTOS.

Objetivo:
· Verificar o desperdício de água;
Procedimentos:
i. Em casa, deixar uma torneira pingando por uma hora, em uma vasilha.
Em seguida, medir o volume de água coletado.
Trazer o resultado para a sala de aula no dia seguinte.
O seu resultado deve ser multiplicado por 24, para se ter uma idéia do volume de água desperdiçado em um dia.
Qual seria o desperdício em um ano? E qual seria o desperdício em um ano de todos os seus colegas de sala reunidos? Qual seria o desperdício de todos os alunos da escola? E qual seria o desperdício de todas as escolas da cidade?












ABRA RÁPIDO!…FECHE DEPRESSA!…

Objetivos:
v Reconhecer a importância de poupar nas pequenas atividades diárias;
v Identificar a água como um recurso natural não renovável.
Procedimentos:
Em retalhos de cartolina, escreva as seguintes curiosidades-alertas e distribua aos alunos, peça que eles leiam a toda turma:
I. A vida é mais fácil hoje em dia. Basta abrirmos uma torneira e pronto… água! Na verdade, tão fácil conseguir água, que deixamos litros e litros de água irem embora pelo ralo, sem pensar! Precisamos de uma pequena mágica para poupar água: abra rápido!… feche depressa!… Não aceite o desperdício.
II. Você sabia que…
ü A água sai da torneira mais rápido do que você imagina? Por exemplo: enquanto você espera a água esfriar o bastante para beber poderia encher 12 embalagens de leite de um litro?
III. Se você deixa a água correndo enquanto escova os dentes pode chegar a desperdiçar quase 20 litros. Isso é o suficiente para encher 66 latas de refrigerante.
IV. Se deixar água correndo enquanto lava os pratos, pode desperdiçar mais de 100 litros, o suficiente para lavar um carro inteiro!
Proponha aos alunos para que a turma comece a ter mais cuidado e aos poucos começar a desperdiçar menos água. Peça aos alunos para listarem no quadro coisa como:
1. Quando escovar os dentes: molhe a escova e depois feche a torneira e torne a abri-la só quando precisar lavar a escova. Você estará poupando até 15 litros de cada vez! Quase o suficiente para dar um banho em seu animal de estimação.
2. Quando lavar os pratos: se você apenas encher a pia e lavar os pratos dentro dela, poderá poupar até 95 litros a cada vez, é o suficiente para tomar um banho de chuveiro de cinco minutos.
3. Se você estiver com sede: se gosta de água fria, por que não deixar uma garrafa com água na geladeira em vez de deixar a água escorrendo da torneira? Estará economizando água e ainda assim poderá beber água gelada.
Veja por si mesmo:
· Quanto tempo você acha que leva para encher, com água, uma embalagem de leite? Para descobrir, pegue uma embalagem de leite vazia, de um litro, e peça para um adulto para contar o tempo.
· Abra a embalagem de leite e segure-a debaixo da torneira;
· Abra a torneira e conte;
· Quanto tempo levou para encher a embalagem? Imagine que por toda parte as pessoas estão deixando água correr desse jeito. Não seja uma delas!

O PODER DO CHUVEIRO

Objetivos:
Verificar se o chuveiro está gastando água demais, ou seja, desperdiçando água.
Procedimento:
Ø Diga aos alunos que um chuveiro não regulado pode desperdiçar muita água e que eles podem inspecionar o chuveiro para verificar se ele está gastando água demais. Existe um teste fácil para descobrir isso. Antes de pedir aos alunos para fazerem o teste nas suas casas diga à eles que:
Você sabia?
ü Quando você toma um banho de chuveiro, gasta 20 litros de água por minuto. Quanto é isso? O suficiente para encher 100 copos grandes.
ü Um banho de chuveiro completo demora, em geral, por volta de cinco minutos. Portanto, todos os dias você pode gastar 100 litros de água ao tomar um banho de chuveiro.
Isso representa, em um ano, mais de 35 mil litros para os seus banhos de chuveiro!
Um banho de banheira gasta ainda mais água do que o de chuveiro mais ou menos o dobro, nesse caso você gasta facilmente 200 litros de água.
Proponha agora aos alunos, para que eles façam o teste, anotem os resultados para depois comparar aos resultados dos colegas.
O, mundialmente famoso, teste da embalagem de leite no chuveiro. Você está gastando água demais em seu banho de chuveiro? Faça esse teste para descobrir.
Você precisa de uma embalagem de leite (dessas de caixa) vazia, um relógio com ponteiros de segundos e um adulto para cronometrar.
Abra a parte de cima da embalagem de leite de modo a formar um quadrado.
Abra a torneira para que saia um jato normal no chuveiro. Em seguida, entre no boxe e segure a embalagem de leite debaixo do chuveiro durante cinco segundos. O adulto que estiver com o relógio deverá lhe dizer o início e depois o fim do tempo.
Se a embalagem de leite transbordar em menos de cinco segundos, o seu chuveiro está gastando água demais.











A GAZE DENUNCIADORA

Objetivo:
· Identificar o combustível que mais polui o ambiente.
Procedimento:
1. Amarrar uma gaze na saída do cano de descarga (escapamento) de um carro a álcool e pedir que alguém o acelere um pouco, por 30 segundos, em ponto morto;
2. Fazer a mesma coisa com um carro a gasolina e um carro a diesel.
Expor as gases sobre a mesa e comparar qual polui mais.







QUANTAS ÁRVORES EXISTEM NOS LIVROS?

Objetivo:
· Identificar o número de árvores cortadas para fabricar o papel.
Procedimentos:
vCom o auxílio de uma balança, medir o peso de todos os livros e cadernos de todos os colegas de sala de aula.
Quantas árvores seriam necessárias cortar para fabricar todos aqueles livros e cadernos? Para calcular o total de árvores, usar a seguinte relação:
ü Para cada 50 kg de papel, uma árvore adulta.
Sabendo os gastos da sua sala, multiplicar pelo número de turmas da escola e obter uma estimativa de consumo.















VEJA O QUE FAZ A CHUVA ÁCIDA.

Objetivos:
· Reconhecer os danos que a chuva ácida pode causar às plantas.
Materiais:
· Três potes de um litro com tampas;
· Compôs de medição;
· Três vasos com plantas pequenas, que você esteja disposto a sacrificar em nome da ciência;
· Uma garrafa de vinagre ou de suco de limão;
· Seis tiras de esparadrapo para usar como rótulos;
· Uma caneta ou marcador.
Procedimentos:
1. Faça dois rótulos que digam “pouco ácido”;
2. Meça ¼ de copo de vinagre ou suco do limão, derrame em um pote, enchendo o resto com água fria da torneira.
3. Coloque no pote um dos rótulos onde está escrito “pouco ácido”. Ponha o outro rótulo em um dos vasos de planta. Você usará essa mistura para regar a planta.
4. Faça dois rótulos que digam “bastante ácido”. Repita as etapas 2 e 3, mas dessa vez use um copo cheio de vinagre ou suco de limão no pote.
5. Escreva “água da torneira” nos últimos dois rótulos. Coloque um deles no último vaso e o outro no último pote. Encha o último pote com água.
6. Coloque as plantas próximas umas das outras, de forma que recebam a mesma quantidade de luz solar.
7. Sempre que as plantas precisarem de água (a cada dois ou quatro dias), regue cada uma delas com a água do pote que tenha o mesmo rótulo. Veja quanto tempo leva para começar os efeitos do ácido. O que você nota nas plantas? Qual a diferença de cor entre elas?
O que você descobre.
· Quanto mais ácido houver na água da planta, mais rápido ela morre, isso é uma ilustração do que acontece na natureza quando cai chuva ácida. Acontece mais rápido em sua experiência do que na natureza porque você regou as plantas com um ácido mais forte do que a maioria das chuvas que caem por aí. Mas a chuva está ficando mais ácida a cada dia que passa. Precisamos impedir que piore.



PATRULHA DA FUMAÇA.

Objetivos:
· Reconhecer o que a poluição causa aos animais e plantas.
Materiais:
Ø Oito elásticos de borracha natural;
Ø Dois cabides de arame;
Ø Um saco de plástico grande;
Ø Uma lente de aumento.
Procedimentos:
1) Dobre cada cabide formando um retângulo;
2) Enfie quatro elásticos em cada cabide assegurando-se de que fiquem bem esticados. Se não ficaram esticados desde o início, torne a dobrar o cabide até conseguir;
3) Pendure um deles do lado de fora da casa, em um local com sombra para que o sol não bata nele. Isso é importante.
4) Coloque o outro cabide dentro do saco e feche-o. Guarde-o numa gaveta dentro de casa.
5) Espere uma semana;
6) Quando terminar a semana, verifique os elásticos que você pendurou do lado de fora da casa. Estão com rachaduras e quebrados? Use uma lente de aumento para examiná-lo com todo cuidado.
7) Compare os elásticos que você pendurou do lado de fora com os que ficaram no saco, esticando cada grupo da mesma forma. Nota alguma diferença?
8) Se os elásticos do lado de fora da casa ainda estiverem em boa condição, pendure-os de novo e aguarde mais algumas semanas. Veja o que acontece com eles após um período mais longo.
O que você descobre?
ü Se você mora em um lugar onde o ar é limpo, vai demorar um longo tempo para que os elásticos apresentem danos, mas se mora em um lugar onde o ar é mais poluído, os elásticos se romperão em poucas semanas. Isso acontece, sem que você veja, porque o smog – poluição do ar os corroeu.
ü O ar poluído faz mal a todas as coisas da Terra. Causa danos aos animais, as árvores, as plantações dos fazendeiros e até mesmo às pessoas, da mesma maneira como estragou os seus elásticos.



DETECTANDO OS EFEITOS DO S CARROS.

Objetivo:
· Detectar o efeito dos poluentes sobre as plantas.
Procedimentos:
Vamos precisar de guardanapos brancos, limpos e porosos. Servem também papel de filtro ou mesmo papel higiênico branco. Poroso.
Formar 4 ou 5 grupos;
Os professores organizarão uma saída para locais pré-escolhidos para fazer o seguinte:
Ø Selecionar, ao acaso, folhas de plantas que estejam a uma altura de um metro, e “limpa-las” com o guardanapo;
Ø Todos os grupos devem fazer o mesmo, em outros locais e a mesma altura;
Ø Anotar os locais onde a operação foi realizada.
De volta à sala de aula, expor sobre a mesa todos os guardanapos e estabelecer comparações:
1. Qual o guardanapo ficou mais enegrecido? Por quê?
2. Qual o guardanapo ficou menos enegrecido? Por quê?
3. Discutir com os professores.




COMO AS PLANTAS AJUDAM A REGULAR O CLIMA

Objetivo: Demonstrar que as plantas lançam umidade para a atmosfera.
Procedimentos:
· Escolher uma árvore no pátio ou arredores da escola e isolar algumas folhas dentro de um saco plástico;
· O saco plástico deve ser bem amarrado de modo a não permitir a entrada ou saída de gases;
· Deixar por 24 horas;
· Recolher o saco plástico cuidadosamente (para não machucar as folhas e não derramar a pequena quantidade de água que vai surgir em seu interior);
· Medir o volume coletado (em mililitro – ml);
· Estimar quanto à árvore inteira produziria;
· Estimar o volume de água produzido pelas árvores da área da escola.










ARBORIZANDO CERTO.

Objetivo: Conhecer como a arborização é feita e mantida em nossa cidade.
Procedimentos:
§ Identificar que órgão público é responsável pela arborização na cidade;
§ Convidar um técnico daquele órgão para uma palestra na escola, quando as seguintes questões deverão ser apresentadas:
i. Quanto por cento do orçamento é destinado à arborização?
ii. Quais as dificuldades encontradas?
iii. Quais os critérios que o órgão utiliza para escolher as árvores a serem plantadas na cidade?
iv. Quanto se planta por ano e quanto se destrói por ano?
v. Quais as metas?
Aproveita a visita do técnico e solicitar informações sobre a forma correta de plantar árvores.






LUZ OU MORTE.

Objetivo: Testar os efeitos de luz solar nas folhas.
Procedimentos:
§ Localizar nas extremidades da escola uma planta que tenha folhas largas;
§ Recortar pedaços de papelão escuro (3cm x 3cm);
§ Afixar alguns sobre as folhas com um clipe;
§ Deixar por quatro dias; remover o papelão cuidadosamente, após o quarto dia;
§ Observar o que ocorreu com a parte da folha que ficou coberta pelo papelão;
§ Discutir em sala os efeitos da falta de luz para os vegetais.












INTERPRETANDO A BACIA DO RIO DOS SINOS.

Objetivos: Reconhecer alguns elementos vegetais mais importantes da região da Bacia do Rio dos Sinos e interpretar sua relação com a paisagem: (plantas x paisagens), relacionando os mesmos com as regiões fisionômicas de origem e também com alguns fatores ambientais.
Procedimentos:
vTrabalhar conhecimentos básicos sobre as principais estruturas que constituem a bacia como vegetação, geologia, clima, fauna e problemas ambientais;
vPreparar o reconhecimento em campo de espécies vegetais e do solo que caracterizam as regiões fisionômicas do Estado, as quais contribuem para a Bacia do Rio dos Sinos, através de dispositivos, textos com ilustração, maquetes, etc., trabalhando na prática também com características encontradas.









Dinâmica
Água: Além do rio, a lenda.

Sugestão: 5ª, 6ª e 7ª séries.
Objetivos: Identificar nos textos mitológicos a presença de água, seus significados simbólicos e sua importância em nossas vidas.
Duração: 2 a 3 aulas
Material: música “segue o seco” de Carlinhos Brown, interpretada por Marisa Monte ou CD que emita sons de água, imagens sobre água, texto “Cobra Norato”, lendas que citem a água, dicionários, jornais, cartolinas, canetinhas.
ü Reúna os alunos em um círculo e coloque uma música de findo que tenha como tema água.
ü Oriente seus alunos para que escutem a música em silêncio. Sugira que pensem em uma imagem ou cena na qual exista a presença da água. Após a audição, pergunte à turma:
- Que imagem veio à sua mente?
- Que sentimentos ela lhe desperta?
- Você faz parte dela?
ü Divida a classe em 4 ou 5 grupos;
ü Em seguida, peça que os alunos selecionem fotos e desenhos recortados de jornais, revistas ou de histórias em quadrinhos, cujas imagens mostrem as diversas formas de apresentação da água no ambiente da Terra e que reflitam situações diferentes, e até mesmo de oposição entre si.
- que imagens revelam, na opinião de vocês, situações boas?
- que imagens transmitem, pra vocês, situações negativas?
- por quê?
ü Peça para cada grupo conversar sobre as imagens e separar suas fotos em duas categorias: Situações boas e Situações negativas. Além disso, solicite que preparem uma fala sobre o que conversaram para ser apresentada à classe.
ü Pergunte a eles se sentiram alguma dificuldade em classificar as fotos. Por quê?
ü Em seguida leia ou entregue aos grupos a cópia do seguinte texto:
- “A água, mineral essencial para a vida é encontrada em grande abundância no planeta e sempre esteve presente nas lendas e nos mitos de todos os povos, revelando a existência de uma relação dual”.













TEXTO JORNALÍSTICO.
CIDADANIA TIRADA DO LIXO.

“Parceria entre associação e prefeitura beneficia catadores que recolhem, separam e administram a venda de materiais recicláveis, garantindo renda e qualidade de vida, como o fim do risco de acidentes e doenças.
Ter um aparelho de som era um dos sonhos de Paulo Fernando de Oliveira, de 32 anos. Há duas semanas, ele conseguiu realizar seu desejo e desde então passa as noites ouvindo suas modas de viola ao lado da família. O prêmio veio de onde ele menos imaginava: do lixo. Desde abril, ele e outros 17 catadores fazem parte da Associação Trespontana de Catadores de Materiais Recicláveis (Atremar), em Três Pontas, Sul do Estado.
A parceria com a prefeitura está mudando a vida desses trabalhadores, que passavam o dia no lixão da cidade, expostos a doenças e acidentes e agora conquistam sua cidadania. A iniciativa gera duas toneladas de lixo reciclável por dia. O município pretende implantar aterro sanitário adequado e contar com ajuda da União para sua construção, mas, para tanto, tem de retirar os catadores do terreno onde o lixo é depositado atualmente.
[…]
Os catadores percorrem um terço da cidade, batendo de porta em porta, em busca dos materiais recicláveis. Na quarta-feira, a coleta nos bairros dura o dia todo, e no restante da semana os catadores usam um tipo de carroça de mão e recolhem só de manhã.
[…]”
Fonte: L. Stábile, Estado de Minas, 29 jun. 2003, p. 27.
1. O relato se refere a que localidade do país (cidade e estado)?
2. O texto menciona pessoas que realizavam uma determinada atividade no lixão. Que atividade era essa? Que riscos apresentava?
3. Qual atividade essas pessoas passaram a realizar?
4. No início do texto é citado um dos sonhos realizados por um adulto. Qual é a idade do adulto? Que sonho era esse? Você possui esse objeto? Em caso afirmativo, você se lembra quantos anos tinha quando o ganhou?
v Você gosta de fazer artesanato? Existem revistas e livros que ensinam a fazer trabalhos manuais empregando lixo reciclável. Se você tem interesse pelo assunto, pode procurar essas publicações em bibliotecas, livrarias ou em bancas de jornal. Aliás, use a imaginação e crie você mesmo aplicações artísticas com materiais recicláveis. (esse é um tema interdisciplinar com artes)











O RISCO DE DESTRUIR AS MATAS CILIARES.

As matas que existem à beira dos rios são chamadas de matas ciliares.
O desflorestamento dessas matas é um sério problema. Ele faz com que o solo fique diretamente exposto à chuva. Assim, quando chove, as camadas superiores do solo são arrastadas para dentro do rio.
Às vezes, os rios ficam obstruídos pela terra que recebem e acabam transbordando.
Quando um rio transborda, ocorrem as enchentes, que prejudica quem mora próximo às margens dos rios.
Além de evitar o desflorestamento, deve-se incentivar o reflorestamento não só das margens dos rios como também de qualquer região que tenha perdido sua vegetação e cujo terreno esteja exposto diretamente à chuva.
1. Após consultar um dicionário, se achar necessário, escreva o significado das palavras “desflorestar” e “reflorestar”.
2. Explique o que são as matas ciliares.
3. Segundo o texto, que problema sério é provocado pela derrubada das matas ciliares?
4. Um estudante procurou num dicionário o significado da palavra “assoreamento” e encontrou o seguinte:
Assoreamento: Acúmulo de sedimentos, pelo depósito de terra, areia, argila, detritos etc., na calha de um rio.
o Reescreva no caderno a seguinte frase, mantendo o seu significado, mas usando a palavra assoreamento.
Às vezes, os rios sofrem estreitamento pela terra que recebem e acabam transbordando.










RIO ENFRENTA SEU MAIOR DESASTRE AMBIENTAL.

“O governo do Estado do Rio informou ontem que o vazamento de produtos químicos de um reservatório da Indústria Cataguases de Papel Ltda., em Minas Gerais, provocou o maior desastre ambiental do Estado. O Rio divulga que o vazamento foi de 1,2 bilhões de litros de material tóxico. Em Minas, a informação é de que foram 40 milhões. Há a ameaça de um novo vazamento. Um município fluminense decretou estado de calamidade pública.
[…]”
Fonte: K. Rodrigues e S. Menicchi, O Estado de S. Paulo, e abr. 2003, p. C-5.

A SEMANA EM QUE OS RIOS MORRERAM.

“São João da Barra – Depois de praticamente acabar com a fauna dos Rios Pomba e Paraíba do Sul, a mancha negra de produtos tóxicos que vazou a oito dias da Indústria de Papel Cataguases, em Minas, já tinha avançado ontem ao longo de 50 quilômetros de extensão e até 10 de profundidade na casta do Rio, de acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).[…]
Autoridades admitem que ainda não haja como estimar as conseqüências ambientais do acidente, o pior da história do País. Mais de 40 municípios mineiros e fluminenses foram afetados e o corte de abastecimento de água no Rio atinge mais de 700 mil pessoas desde segunda-feira. Pelo menos 55 mil estudantes estão sem aulas nas escolas estaduais.”
Fonte: F. Wernek, O Estado de S. Pulo, 6 abr. 2003, p. C-1

Problemas como os relatados pelos textos acima podem causar sérios prejuízos ao abastecimento de água tratada das cidades. Por que é importante consumir água tratada? Que riscos corremos ao beber água que não recebeu tratamento? Como fazer para deixar a água de rios e poços própria para consumo? De onde vem a água que chega à sua casa?







APESAR DE ESCASSEZ, DESPERDÍCIO É ALTO.

“O desperdício é um dos maiores problemas para o planejamento das políticas de abastecimento de água, pelo menos em São Paulo.
Na Grande São Paulo, segundo Antônio Marsiglia, diretor de Produção da Sabesp, o índice de desperdício de água varia entre 15% e 17% entre vazamentos e mau uso. O consumo em São Paulo, segundo a professora da USP Mônica Porto, é de cerca de 300 litros/habitante/dia. Na Europa, é de 200 litros/habitante/dia.
Essa diferença ocorre devido aos hábitos pessoais, muito em função do clima, mas, segundo Porto, também porque a Europa tem pouca água e desenvolveu uma ‘cultura da economia’. Segundo a Unesco, na Alemanha, 1m³ de água custa cerca de R$ 5,75. Em São Paulo, mesmo para os mais gastadores (acima de 50 m³), o preço ainda é de R$ 3,47 por m³, segundo a Sabesp.”
Fonte: Folha de S. Paulo (caderno Folha Campinas), 14 jul. 2003, p. C-3.
Ø Você se preocupa em beber apenas água tratada? Ou você acha que só as outras pessoas é que ficam doentes?
Ø Você acha importante evitar desperdício de água?
Ø Você realmente evita desperdiçar água?











COMURG TIRA 6 TONELADAS DE LIXO POR DIA DOS CÓRREGOS.

“Operários já limparam mananciais da Capital 3 vezes nos últimos meses, mas mal viram as costas e as águas já estão repletas de li
Cerca de seis mil quilos de lixo estão sendo retirados diariamente dos córregos que cortam Goiânia. A limpeza do leito e roçagem das margens do Cascavel, Capim Puba, Vaca Brava, Botafogo e Anicuns começaram há quase dois meses e de lá para cá os 150 operários da Comurg não tiveram descanso, pois mal concluem seu trabalho e a população ribeirinha volta a despejar restos de alimentos, garrafas, animais mortos, pneus e entulhos nas águas. Ontem pela mnhã, os trabalhadores voltaram pela terceira vez ao Cascavel e encontraram o córrego tomado pelo lixo. […]”
Fonte: O Popular, Goiânia, 6 set. 1996, p. 7-A.

1. Segundo o texto, o que são Cascavel, Capim Puba, Vaca Brava, Botafogo e Anicuns?
2. Com a ajuda de um dicionário, se for necessário, descubra o significado da expressão “população ribeirinha”.
3. Explique o que são mananciais.
4. Com a ajuda de um dicionário, se for necessário, descubra o significado da palavra “entulho”.
5. Segundo o texto, qual é o tipo de lixo que a população ribeirinha despeja nos córregos?
6. Embora o texto não mencione, que problemas o lixo jogado nos córregos pode causar?
7. Embora não esteja explicado no texto, o que você acha que é a Comurg?














SITUAÇÃO PREOCUPA EM TODO O PAÍS.

“A situação é preocupante em todo o país. Apesar de o Rio de Janeiro ser o local mais atingido pelo dengue, todos os estados brasileiros entraram na guerra contra a doença.
Em dois meses, o Rio de Janeiro conseguiu alcançar o recorde estabelecido em 1991, quando ocorreu a maior epidemia de dengue na história da cidade. Desde 1º de janeiro desde ano, 24 pessoas morreram. Só na cidade do Rio, foram 19 vítimas. No total, a Vigilância Epidemiológica registrou 23.687 casos, sendo 336 da forma hemorrágica. Santa Cruz é o bairro mais atingido, com 2.132 notificações, seguido pela Tijuca, com 1.249.
O Mato Grosso do Sul registrou 9.819 casos de dengue. A maioria das vítimas, 8.058 no total, são de Campo Grande. O estado também possui casos de dengue hemorrágico: 49 ao todo. Nenhuma pessoa morreu.
No sul do país, o Aedes aegypti está começando a aparecer. Em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, havia 23 casos de dengue confirmados até sexta-feira. As autoridades locais afirmam que as vítimas foram infectadas em outros estados e nenhum caso é ‘nativo’.
Em Recife, Pernambuco, o número total de ocorrências chega a 6.619. os registros estão se aproximando do recorde pernambucano, estabelecido em 1997, quando foram notificados 8.374 casos de dengue.”
Fonte: Diário de S. Paulo, Dengue – Caderno Especial, 3 mar. 2002, p. 2.
ü Qual é o tema central dessa notícia?
ü Que estados do país são citados?
ü Que problema é relatado?
ü Que providências estão envolvidas na “guerra contra a doença”?








DEMOCRACIA E SANEAMENTO BÁSICO.

O Brasil produz, por dia, 125 mil toneladas de lixo. Mais da metade desse total é jogado em lixões a céu aberto, fonte de doenças e de mau cheiro.
De cada 100 litros de água distribuída à população, 7 não recebem tratamento. E, de cada 100 municípios brasileiros, 48 não possuem nenhum sistema de esgoto. Existem pelo menos 24 mil catadores de lixo nos lixões brasileiros, e pelo menos 7 mil pessoas moram nesses locais. (Dados do IBGE publicados em IstoÉ, e abr. 2002.)
As deficiências de saneamento básico no nosso país são imensas. Garantir condições mínimas de saneamento básico é tarefa do governo.
O governo é constituído por pessoas, os políticos, que são eleitos pelo voto do povo.
Na sua cidade, por exemplo, quando uma pessoa se elege para o cargo de vereador, é o povo que o coloca nesse cargo. Esse vereador deve, portanto, representar as pessoas que o elegeram e se esforçar ao máximo para resolver os problemas mais urgentes da maioria da população. Essa é um das idéias fundamentais da democracia.
Se na sua cidade há problemas de saneamento básico, cabe à população exigir providências dos seus representantes, prefeitos e vereadores.
Embora você ainda não vote, saiba que é seu direito de cidadão poder se manifestar em defesa de melhores condições de vida. Todos têm direito à saúde e ao saneamento básico.
Ø Quais são os problemas de saneamento enfrentados pela nossa cidade?
Ø De quem é a responsabilidade desses problemas?
Ø O que podemos fazer para ajudar a resolvê-los?
Ø Dê exemplos de seres vivos que podem viver em lixões. Que problemas eles trazem ao ser humano?

QUEM TEM MEDO DE CORUJA?

“Por ter hábitos noturnos e um canto que às vezes parece grito de gente, a coruja causa medo em algumas pessoas e muitas vezes é considerada um animal sinistro. Mas isso não passa de uma lenda, não faltando quem admire essa ave de olhar atento e curioso, símbolo de sabedoria e inteligência.
[…]
As corujas são aves predadoras, ou seja, alimentam-se de animais vivos que caçam ativamente. Embora algumas tenham atividade durante o dia, a maioria é noturna ou crepuscular. O fato de elas serem capazes de viver no escuro faz com que tenham muitas vantagens. Por exemplo, à noite, as corujas não competem com gaviões e outros pássaros predadores de hábitos diurnos que se alimentam dos mesmos animais que elas.
[…]
As corujas se alimentam principalmente de pequenos vertebrados, como roedores, lagartos, cobras, anfíbios, peixes e pequenas aves. Insetos também fazem parte de seu cardápio.
[…]
As corujas vivem em pastos, campos, matas e pântanos, podendo também ser encontradas perto ou mesmo dentro das casas, tanto no campo como nas cidades. […]
[…]
Os medos e crendices em relação às corujas não têm qualquer fundamento científico. Essas aves merecem toda a nossa atenção. Por estarem sempre caçando insetos e roedores, elas têm um papel importante no controle biológico desses animais. Isso evita que existam grandes populações de certas espécies, o que pode provocar danos ao ambiente e ao homem. Algumas espécies de corujas chegam a comer de dois a quatro camundongos por noite! Não é à toa que também são conhecidas como ‘ratoeiras vivas’…”
ü Procure no dicionário e escreva em seu caderno o significado das palavras: “crepúsculo”, “crepuscular”, “vertebrados”, “anfíbio”, “crendice”, “biológico” e. Procure, também, o significado de qualquer palavra do texto que você não conheça e escreva-o em seu caderno.
ü Do que se alimentam as corujas?
ü Embora o texto não fale que as corujas se alimentam de vegetais, você acha que, de alguma forma, as corujas dependem dos vegetais?
ü Interprete e explique o seguinte trecho do texto:
“Por estarem sempre caçando insetos e roedores, elas têm um papel importante no controle biológico desses animais.”





OS MINERAIS SÃO RECURSOS NATURAIS NÃO-RENOVÁVEIS.

Os depósitos naturais de minerais não são inesgotáveis. Pode chegar um dia em que não sejam mais encontrados, por exemplo, depósitos de minério de ferro ou de alumínio.
Dizemos que os minerais são recursos naturais não-renováveis. Em outras palavras, uma vez utilizado um mineral, não se forma outro no lugar dele. Se acabar, acabou!
É por isso que o ser humano deve utilizar de maneira consciente os minerais, sem desperdícios.
Muitas vezes, é possível reaproveitar metais que jogamos no lixo. Isso é feito por meio do processo denominado reciclagem.
A reciclagem ajuda a reduzir o gasto exagerado dos recursos minerais.

o Elabore uma lista de objetos existentes na sua casa ou na sua escola que sejam feitos de alumínio.
o Os minerais são recursos não-renováveis? Explique.





MORCEGOS NEM TÃO ASSOMBRADOS ASSIM.

“[…]
Todo mundo já ouviu falar de vampiros. Realmente há morcegos que as alimentam do sangue de outros mamíferos. Mas são apenas três espécies. Os morcegos vampiros em geral freqüentam os locais de criação de gado e usam os dentes incisivos (o primeiro par de dentes), e não os caninos, para remover pequena porção de pele, por onde irá jorrar o sangue. Depois ele vai tranqüilamente lambendo aquele sangue, e em poucos minutos volta ao lugar de seu repouso.
Existem espécies que se alimentam de insetos. Esses insetívoros capturam os insetos em pleno vôo. São os primeiros a sair de casa, sendo que, no inverno, chegam a voar antes do escurecer. Cerca de uma hora depois do crepúsculo, eles voltam a sair, antes do amanhecer.
Outra coisa que certos morcegos gostam de comer são frutas. Quando acham um fruto maduro, arrancam-no da árvore e levam-no para comer calmamente em um lugar mais distante e mais calmo. Estes morcegos são os frutívoros.
Há também morcegos que se comportam como os beija-flores. São os nectarívoros, que, usando a língua alongada e cheia de cerdas, alimentam-se do néctar produzido pelas flores.
No Brasil também há morcegos carnívoros. Eles comem pererecas, lagartos, pássaros, ratos e até outros morcegos. Uma espécie de morcego bem freqüente aqui é a que se alimenta de peixes, que captura com as longas garras dos membros posteriores, enquanto voa sobre mares, lagos e lagoas.
É aí que está a grande importância dos morcegos para o ambiente. Comendo até 600 insetos por cada noite, eles evitam a proliferação desse grupo de bichos. Os carnívoros controlam os ratos, que estragam nossos alimentos.
Já os morcegos frutívoros são responsáveis pela formação das florestas: quando eles ingerem as frutas, deixam cair as sementes que, germinando, transformam-se em novas árvores. Até seis mil sementes podem ser espalhadas por um único morcego a cada noite. Os morcegos nectarívoros são responsáveis pela reprodução de mais de 500 espécies de plantas.
[…]”
Fonte: Carlos Esbèrard, Ciência Hoje das Crianças, ano 6, n. 32, Rio de Janeiro, SBPC, 1996, p. 8-12.
O que são os morcegos frutívoros (também chamados morcegos frugívoros)? Eles dependem da fotossíntese? Justifique sua resposta.
O que são os morcegos nectarívoros? Eles dependem da fotossíntese? Explique.
O ser humano se beneficia com a presença de morcegos perto de suas habitações? Como?
As árvores que produzem frutos se beneficiam com os morcegos? Como?











MATANÇA DE ANIMAIS.

Eventualmente lemos ou ouvimos nos noticiários que um tubarão se aproximou de alguma praia freqüentada por banhistas e foi morto. Você acha correto, apenas para garantir o lazer do ser humano, matar um animal que está em seu ambiente? Há outra forma de solucionar o problema, que não seja matando o animal?
Há outras situações como essa que acontece na vida diária ou aparecem em noticiários. Esteja sempre atento a essas situações e reflita sobre elas.

Projeto Meio Ambiente

PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Identificação
1.1. Título do Projeto: Meio ambiente, conservado por inteiro.
1.2. Executor: E.E.E.F. Antônio Vieira
Rua Barão do Guaíba, 190.
Hamburgo Velho – 93540-080
Telefone – 3595 1688
escolaavieira@terra.com.br
1.3. Equipe de Trabalho:
1.3.1. Coordenação Geral:
Angélica Paulino da Silva
Identificação funcional – 2515776/01
Qualificação – professora
Situação funcional – contratada
1.3.2. Colaboradores:
Cleusa Maria Pereira da Silva Flesh
Qualificação: supervisora
Situação funcional: nomeada

Neusa Maria Boff Almeida
Qualificação: supervisora
Situação funcional: nomeada

Luiz Emílio Neutzling
Qualificação: diretor
Situação funcional: nomeado

Shanassis Ritter Eberhardt
Qualificação: professor
Situação funcional: contratado
Demais professores das diferentes disciplinas.

1.3.3. Consultores/Docentes/palestrantes:
Josiara de Quadros – professora de biologia do Colégio Dr. Wolfram Metzler;
Carmem Fonseca – professora de matemáticado Colégio Dr. Wolfram Metzler;
Gisela Souza – secretaria do meio ambiente de Campo Bom;
Jackson Muller – professor de biologia da Unisinos;
Secretaria do Meio Ambiente de Novo Hamburgo;
COMUSA e demais convidados.
1.4. Objeto: Desenvolver a consciência ecológica, motivando mudanças de conduta no meio em que vive evitando o desperdício e controlando o uso inconsciente de materiais renováveis e não-renováveis.
Objetivos
2.1. Objetivo Geral:
· Respeitar o ambiente como a si próprio;
· Posicionar-se de maneira crítica e construtiva no que diz respeito ao meio ambiente;
· Perceber que é agente integrante e transformador do ambiente, atribuindo atitudes responsáveis para a melhoria do mesmo;
· Reconhecer que a degradação do meio em que vivemos tornou-se um fator de saúde pública;
· Estabelecer ligação direta entre o meio ambiente e as diferentes áreas de conhecimento.

2.2. Objetivos específicos: Fazer entender que a conservação do meio ambiente inicia-se no meio em que vivemos seja na escola, nos parques públicos, shoping, bairros, em nossa casa, etc. Sendo assim, iremos trabalhar tendo a contribuição das diferentes áreas de conhecimento, por exemplo:
· Língua Portuguesa: ampliar o domínio da língua para o exercício da cidadania e organizar-se considerando a diversidade de textos que circulam socialmente identificando pontos de vista e valores neles vinculados, dando condições para a participação social responsável;

· Matemática: possibilitar a inserção dos alunos como cidadãos, orientando-os a lerem gráficos e mapas, construírem determinados conceitos matemáticos como áreas, volumes, proporcionalidades, etc. e a interpretação de dados estatísticos, como outros;

· História: o aluno deve entender a realidade na sua diversidade e nas múltiplas dimensões temporais, construindo relações entre o presente e o passado, orientando os mesmos sobre o abastecimento de água nas cidades, transporte nos rios, poluição da água e ar, etc.;

· Geografia: os alunos devem perceber-se como atores na construção de paisagens e lugares e as múltiplas interações entre o trabalho social e a natureza, observando, descrevendo, indagando e representando a multiplicidade de paisagens e lugares, aprendendo a valorizar, não apenas o seu lugar, fragmentando a realidade, mais sim o significado do mundo em seu cotidiano, fortalecendo o espírito de solidariedade como cidadãos do mundo;

· Língua Estrangeira: construir a globalidade das questões ambientais, possibilitando o aumento da percepção do aluno como ser humano, podendo agir no mundo social. Tal função está relacionada ao uso que se faz da Língua Estrangeira via leitura e outras habilidades comunicativas, compreendendo as várias maneiras de se viver a experiência humana;

· Ciências Físicas e Biológicas: propor que o aluno conheça a sua importância social e uma compreensão do mundo e que este lhe dê condições para sua sobrevivência. Para isso, o aluno deve avaliar situações, ter atuação positiva e crítica, para agir com responsabilidade sobre o meio;

· Educação Física: desenvolver a autonomia, a cooperação, a participação social e a afirmação de valores, assim sendo, saberá respeitar o próximo, assim como, o ambiente em que vive;

· Artes: visam usar as artes visuais, a dança, a música e o teatro para estabelecer relações entre seus trabalhos artísticos com a importância de ter uma boa relação com o meio em que vive valorizando-o;
· Religião: esclarecer a importância das diversas religiões no meio social e ambiental, usando-se do espaço para orientar sobre a cultura local e do patrimônio ecológico, juntamente com a família e sua importância.
Abrangência da Proposta
3.1. Público Alvo: professores, funcionários, alunos, pais e comunidade.
3.2. Área Geográfica de Abrangência: A localização do local onde se realizará o projeto é Novo Hamburgo, por onde passa o Rio do Sinos, cuja sua bacia hidrográfica situa-se a nordeste do estado, entre os paralelos 29° e 30° sul e possui uma área de 3.820 km2, correspondendo à 4,5% da bacia hidrográfica do Guaíba e 1,5% da área total do Estado do Rio Grande do Sul. Mais de 100 micro bacias formam a bacia do Sinos. Quatro micro bacias, formadas pelos arroios Pampa, Cerquinha, Luiz Rau e Gauchinho. Além destes, vários são os arroios que deságuam na região da várzea do Sinos, tanto na margem norte quanto na sul do rio. Os arroios da margem sul são todos eles localizados no bairro de Lomba Grande, enquanto que, na margem norte, chegam águas dos arroios cujas nascentes estão nos morros de Novo Hamburgo.

Justificativas: À medida que a humanidade aumenta, aumentam também os conflitos, as tensões quanto ao uso do espaço e dos recursos naturais. Onde moravam algumas famílias, consumindo escassa quantidade de água e produzindo poucos detritos, agora moram milhões de famílias, usando de forma desordenada a água e gerando milhares de toneladas de lixo por dia, o esgotamento do solo, a contaminação da água, enfim, a degradação do meio. Podemos assim concluir, a deterioração na qualidade de vida, e no ponto ecológico, a destruição do ecossistema.
A proposição que devemos assumir é investirmos numa mudança de mentalidade, a conscientização da necessidade de adotar novas posturas para a construção de uma sociedade ecologicamente equilibrada. Saber exigir e respeitar os direitos próprios e os da comunidade, modificando nossas relações com o ambiente.
Desde a Constituição de 1.988, quando a Educação Ambiental se tornou exigência a ser garantida pelos governos federal, estaduais e municipais, o Brasil vem se destacando com iniciativas originais se associando a intervenções na realidade local, sendo assim a Educação Ambiental, quando bem realizada, leva a mudanças de comportamento pessoal e a atitudes e valores de cidadania que podem ter importantes conseqüências sociais, se trabalharmos para esta conscientização em nossa escola, em nosso bairro, em nossa cidade, essas boas ações serão multiplicadas para qualquer lugar que nossos alunos, pais, pessoas da comunidade passarem, sendo eles multiplicadores de ações responsáveis.

Histórico ou antecedentes: Esta proposta não é nova, vista a preocupação dos educadores locais com o meio em que vivemos. Um dos primeiros projetos trabalhados em concomitância com as distintas disciplinas foi o projeto “Airton Senna a 2000 por hora”, cujo nome do nosso projeto era “Limpeza e Reciclagem, essa dobradinha vai longe!”. Outros projetos trabalhados nos anos que se seguiram foi “O Rio do Sinos, o rio de nossas vidas”, em 08.2006, além de projetos trabalhados em paralelo com as interdisciplinas.
Duração Prevista: A previsão de início do projeto é em 12 de abril, de 2008, com uma reunião com os professores e palestrantes convidados para iniciarmos o projeto. O término do mesmo acontecerá em dezembro, sem uma data estipulada para o momento.


ABRIL
12 – palestras para os professores.
22 – entrega dos projetos por disciplina e os materiais necessários.
23 – reunião com os líderes das turmas da manhã.
24 – reunião com os líderes das turmas da tarde.

28 – início do projeto com os alunos.
MAIO
Reunião de esclarecimento para os pais.
Última semana - Palestra para os alunos com Gisela Souza
Reunião mensal com professores;
Reunião mensal com líderes de turma.
JUNHO
2 a 6 – semana do meio ambiente
06 – feira de ciências
Reunião mensal com professores;
Reunião mensal com líderes de turma.
JULHO
2 a 13 – exposição de língua portuguesa
16 a 20 – exposição de educação física
Reunião mensal com professores;
Reunião mensal com líderes de turma.
AGOSTO
1ª quinzena – exposição de inglês
2ª quinzena – exposição de religião
Reunião mensal com professores;
Reunião mensal com líderes de turma.
SETEMBRO
1ª quinzena – exposição de matemática
2ª quinzena – exposição de geografia
Reunião mensal com professores;
Reunião mensal com líderes de turma.
OUTUBRO
1ª quinzena – exposição de história
2ª quinzena – exposição das 1ª e 2ª séries
Reunião mensal com professores;
Reunião mensal com líderes de turma.
NOVEMBRO
1ª quinzena – exposição das 3ª e 4ª séries
2ª quinzena – exposição de artes
Reunião mensal com professores;
Reunião mensal com líderes de turma.
DEZEMBRO
08 – feira com todas as disciplinas.



Realização de um seminário Integrador sobre Educação Ambiental.
Reunião mensal com professores;
Reunião mensal com líderes de turma.
ABRIL A DEZEMBRO
Realização do Projeto da Horta Escolar com alunos de 1ª a 4ª série, coordenado pelas professoras do currículo.


Metas a serem atingidas: Com este projeto pretendemos contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade local. Para isso a escola se propõe a trabalhar atitudes, formação de valores, gestos de solidariedade, hábitos de higiene pessoal e dos ambientes em que freqüentamos, transformando a escola numa ambiente saudável, coerente com o que se pretende para, de fato, contribuir para a formação da identidade como cidadãos de atos responsáveis com o meio ambiente. A escola deverá garantir atividades em que os alunos possam pôr em prática as situações vividas por ele na escola e em casa, relacionando esses dois universos no reconhecimento dos valores expressos por comportamentos, técnicas, manifestações artísticas e culturais. É possível promover o desenvolvimento da sensibilidade, chamando a atenção para as inúmeras soluções simples e engenhosa que as formas de vida encontram para sobreviver. Promover um trabalho conjunto entre a comunidade e a escola, para a troca de informações e modos distintos de vida, cada um agindo na sua função para que os trabalhos possam atingir uma amplitude. A saída dos alunos também é importante, as visitas a locais de interesse dos trabalhos em Educação Ambiental, permite a ampliação da construção de conhecimento, assim como soluções para a comunidade.
Obs.: Todas as atividades serão adaptadas de acordo com a série, podendo haver alterações nas propostas aqui sugeridas, de acordo com a necessidade observada pelos professores, alunos e comunidade.

Projetos

5ª Gincana – Solidariedade traz felicidade – 2008.
A gincana tem como finalidade proporcionar aos alunos e professores uma grande confraternização e desenvolver a cidadania, ajudando ao próximo, não só nesta semana tão importante para todos, mas também todos os dias, ajudando ao próximo como a si mesmos.
“O prêmio de uma boa ação é de tê-la praticado.” (L. A. Sêneca).

Data: 20 e 21 de maio de 2008. Nos turnos manhã, tarde e noite.
Local: pátio da escola (em caso de chuva, área coberta e salas de aula).

Temas que serão abordados:

· Meio ambiente;
· Olimpíada de Pequim;
· Eleições para prefeito e vereador;
· Centenário da imigração japonesa e
· Centenário da morte de Machado de Assis.

Reunião com os professores dia 24/04/08. Nesta data os professores elaborarão uma única tarefa diferenciada conforme seu componente curricular. Ex.: os professores de português elaborarão uma tarefa que será válida para todas as turmas de 5a a 8a série. Os professores de currículo deverão elaborar duas tarefas para cada série. As tarefas serão pontuadas de 0 a 200 pontos, conforme critério dos professores de cada área.

Reunião com os líderes das turmas da manhã, dia 23/04/08 e turmas da tarde dia 24/04/08. Neste dia cada líder de turma receberá uma cópia do regulamento da gincana, que deverá ser lido em sala de aula com o professor conselheiro da turma ou outro professor que autorizar a leitura, para que a turma tome conhecimento das atividades a serem realizadas, tarefas que deverão estar prontas para entrega na data da gincana e demais informações relativas ao funcionamento da gincana.

No dia 28.04.08 haverá reunião com os pais conselheiros de turma.

Cada turma será uma equipe. Competem entre si, séries iguais, (5a séries, 6a séries, 7a séries e 8a séries), a1a e a 2a série e a 3a e 4a série.
Cada turma recolherá R$ 2,00 por aluno para a inscrição da equipe na gincana (a turma). As inscrições devem ser feitas até dia 05.05.08.
Cada equipe deverá ter um nome, este nome deverá estar relacionado com qualquer um dos temas da gincana, e deverá elaborar uma apresentação (tempo máximo 5 min.), uma paródia sobre meio ambiente ou eleições para prefeito de Novo Hamburgo. Dia 19/05/08 o último período de cada turno será liberada para organizar a equipe e ensaiar a apresentação, cada equipe é responsável por trazer seu material neste dia (som, CD, etc.), a escola não poderá emprestar.

A entrega do nome da equipe deverá ser feita junto com o pagamento da inscrição, ou seja, 05.05.08 em um envelope fechado, no último período, para a comissão organizadora (professoras Aline ou Angélica).

Nos dias da gincana o uniforme será liberado, assim as equipes poderão vir caracterizadas de acordo com seu nome (os alunos com roupas extravagantes serão punidos com a não participação do evento e a turma perderá 500 pontos por falta de disciplina e decência).

Ordem das apresentações:
20/05 Manhã
21/05 Manhã
20/05 Tarde
21/05 Tarde
61
71
72
73
74
81
82
83
84
51
52
62
63
75

11
21
31
41



Cada equipe terá um professor, funcionário ou pais de alunos que auxiliarão na organização (os professores, funcionários ou pais de alunos não poderão realizar tarefas de alunos).

Os pais são convidados a participar.

Durante o período da gincana, as equipes ficarão em seu quartel general (QG`s), cada equipe deverá decorar seu QG, assim como mantê-lo limpo e organizado, inclusive ao final do turno. Valerá 100 pontos.





Turno da Manhã
Turma
Professor dia 20/05
Professor dia 21/05
61
71
72
73
74
81
82
83
84
Luciana

Cleone

Cíntia
André
Daiana
Shanassis
Jaqueline
Luciana
Paulo
Vanessa
Cleone
Cíntia
André
Daiana/Shanassis
Daiane
Jaqueline
Turno da Tarde
Turma
Professor dia 20/05
Professor dia 21/05
51
52
62
63
75
André
Shanassis
Cíntia
Alessandra
Vanessa
André
Paulo
Cíntia
Eunice
Karina
As turmas do currículo ficarão com seus respectivos professores.

Cada equipe deverá ter em seu QG material para gincana, (lápis, canetas, hidrocores, tintas, tesouras, colas, fitas adesivas, papel, livros de consulta, jornais, etc.) entre outros objetos que achem interessantes trazer, pois serão realizadas tarefas rapidinhas, que pedirão as mais diversas coisas. Nestes dias a secretaria, a biblioteca e a cozinha não funcionarão.

As tarefas rapidinhas e/ou qualquer outro comunicado da organização para as equipes, será feito através do sistema de som, que ficará no pátio da escola.

Cada equipe, ao longo do turno, receberá tarefas das disciplinas, que deverá ser resolvido no tempo estipulado pela comissão organizadora, no ato da entrega.

Manhã/Tarde
20.05
21.05
Português
Matemática
Ciências
Geografia
Religião
Artes
História
Inglês
XXXX
Educação Física

Tarefas de casa:
20.05.08
o Vir trajado adequadamente para uma apresentação de um esporte olímpico (a apresentação deverá conter um breve resumo do esporte nas Olimpíadas, sem consulta);
o Declamar um poema de Machado de Assis (sem consulta).

21.05.08
Ø Trazer uma reportagem com foto, de jornal ou revista (não pode ser cópia), que mostre as famílias japonesas que vieram para o Brasil em 1908.
Ø Uma dupla que lute sumo, devidamente caracterizados.

Kit Solidário:
Cada equipe deverá entregar, para comissão organizadora, dia 23/05/08, os itens que serão compostos por materiais de higiene, limpeza e material escolar. Os itens serão doados para a Casa Lar Santa Ana (Bairro Jardim Mauá) e para Abrigo João e Maria (Bairro Boa Vista). Cada item valerá 50 pontos.
Os itens são:
2 sabonetes
4 rolos de papel higiênico
1 desinfetante
1 detergente
1 vassoura
1 esponja de louça
1 pasta de dentes
1 xampu
1 pacote de sabão em pó
2 sabões em barra
1 rodo
1 caderno grande (96 folhas)
1 cola
1 tesoura
2 apontadores
1 pá de lixo
2 lápis
2 canetas
2 borrachas
1 caixa de lápis de cor
1 régua (30 cm)

Pontuações:
Tarefa por disciplina: vale 200 pontos por tarefa correta;
Apresentação: 500 pontos;
Tarefas rapidinhas: valem 50 pontos para cada tarefa apresentada;
Kit solidário: vale 50 pontos por item;
Nome da equipe: 100 pontos (se estiver de acordo com um dos temas propostos);
Decoração e limpeza dos QG’s: 100 pontos;
Tarefas de casa: 200 pontos.
Sugerimos que todos venham com roupas confortáveis.
Qualquer dúvida, informação, ou sugestão, entrem em contato com as professoras Aline e Angélica.